terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Livre


A chuva caía enquanto se balançava na rede, o vento batia em seu rosto, o silêncio acalmava.
Pensava na vida, poderia estar sempre ali, com a pessoa que mais amava, sem se lembrar de problemas nem se preocupar com nada.
Gotículas de água que caíam em seu rosto faziam sua pele arrepiar, se lembrou das poucas vezes que toques delicados como aqueles fizeram com que sua pele ficasse eriçada.
Sentia saudade dos quase extintos amigos do peito, os quais sabia que podia sempre confiar. Logo sentia fúria, por ter que aturar novamente todos os que já partiram seu coração.
Acostumava-se com a solidão, já que por causa de seu temperamento frio e sua timidez parecia arrogante aos olhos de muitas pessoas.
Nem se importava mais com isso.
Na verdade não se importava com nada mais.
Só queria ficar em paz, bebendo e tocando seu violão, desenhando, amando, e dançando com a alma, que com esse desabafo estava a sorrir, leve e pura.

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